quarta-feira, 22 de agosto de 2007


Se você esconde uma flor numa sala onde não entra sol
nem vento, pode achar que a está protegendo, mas está ma-
tando, está cometendo um assassinato. É com boas intenções,
claro, é pelo bem da flor, afinal lá fora há vento, muita chuva
e muito sol, e você quer proteger o delicado botão. Para que
ele se torne uma flor, você o esconde em seu quarto e fecha
todas as portas e janelas. E o botão morre.
Ele só pode abrir quando estiver conectado com o sol,
quando dançar ao vento,quando sentir a chuva, quando dia-
logar com as estrelas. Ele pertence ao todo, só pode se abrir
se estiver profundamente enraizado no todo.
O homem permanece como botão, sua bem-aventurança
permanece como botão, porque ele se preocupa demais com
segurança, tem muito medo do perigo, da incerteza, dos ris-
cos. Por isso, ele se fecha dentro de suas fronteiras, se enclau-
sura atrás de uma muralha protetora. é assim que o homem
se torna um prisioneiro
A vida só pode ser vivida na insegurança, a vida só pode
ser vivida no perigo - não há outro jeito.
No entanto em nome da segurança, perdemos a grande
oportunidade de nos abrir, perdemos a imortalidade porque
temos medo da morte. Se aceitamos o perigo e entramos nele,
regozijando-nos, fazendo disso uma aventura, então a vida é
uma glória. Somente as almas aventurosas sabem o que é Deus.
Eu ensino aventura, coragem, risco - ensino vivacidade.

Osho

2 comentários:

Anônimo disse...

Creio que a insegurança da vida nos dá segurança para arriscar, assim tem sido, assim será...
carinho nesse dia,flor
beijos

Anônimo disse...

TA VIRANDO BLOGUEIRA FAMOSA HEHEEH, MAS TA BEM LEGAL.
MIRI