terça-feira, 14 de agosto de 2007


O homem costuma viver uma vida parcial, sem muita con-
vicção. Ele vive de um jeito morno, nem frio nem quente, nem
isso nem aquilo. Sua vida é sem paixão, sem intensidade. E
por isso é chata, medíocre.
Por exemplo, o sol tem a mesma luz que a luz. Na verdade, a
luz não tem luz própria, ela simplesmente reflete a do sol - mas
dá para perceber que a diferença é enorme. A luz do sol é for-
te, agressiva,quente, violenta, incandescente. A mesma luz, re-
fletida pela lua, de repente fica fria, suave, tranqüla, serena.
Você pode olhar para lua por horas, mas não para o sol.
se olhar, queimará os olhos, ele destruirá seu sutil sistema
nervoso. Mas a lua é muito suave, fortificante. Sua luz não é
basicamente diferente, mas passa através dela.
A meditação é como a lua: ela transforma a energia do de-
sejo em amor, raiva em compaixão, ganancia em partilha,
agressividade em receptividade, ego em humildade. O luar re-
presenta algo muito significativo porque você~e tem de passar
pelo mesmo processo, do sol para a lua, do extrovertido para
o introvertido, do exterior para o interior. E então os milagres
começam a acontecer, milagres inacreditáveis começam a
acontecer. Você talvez nunca tenha sonhado ou imaginado
que tais belezas fossem possíveis. Pela primeira vez você se
sentira grato a Deus, e a oração brotará naturalmente.

Osho

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