terça-feira, 21 de agosto de 2007


De manhã, quando o sol está para nascer, deveria haver can-
to e dança - assim como os passáros dançam, as árvores ba-
lançam ao vento e as pessoas ficam em expectativa, esperando
o sol surgir no horizonte, e de repente ele chega. é um canto de
boas-vindas, a mais linda canção, porque é o inicio do dia, o
começo de um novo dia, um novo nascimento.
No oriente, temos a noção de que dormir todas as noites
é uma pequena morte. E é, porque no sono você esquece com-
pletamente quem você é. Se você morrer enquanto dorme,
nunca saberá que morreu ou que alguma vez esteve vivi. Por
isso, o sono é uma pequena morte, uma minimorte.
E toda manhã é um mininascimento, um novo nascimen-
to, e você tem de louvar o senhor - ele lhe pediu mais um dia!
Não somos merecedores, desperdiçamos o dia de ontem e
todos os dias anteriores. Mas Deus é generoso, deu-nos mais
uma chance de tentar, de viver, de nos regozijar, de ser totais.
A coisa mais necessária e essencial hoje é o começo de um
novo homem. O velho acabou, foi-se; o velho esta cansado,
exausto, exaurido. D e certa forma, estamos apenas carregan-
do o velho cadáver. Ele precisa ser enterrado, receber o últi-
mo adeus. Temos de dizer-lhe adeus para podermos dar boas-
vindas ao novo.
A meditação leva você ao início de um novo nascimento,
um nascimento interior; é o principio do alvorecer interno. É
só por meio da meditação que você consegue sair do sono e
entrar no dia, pois só por meio dela o indivíduo desperta.

Osho

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